O que inicialmente parecia ser somente uma alternativa ao “estudo obrigatório nas noites da Academia”, virou uma paixão imensa, a qual levou Jefferson Schmidt a se tornar um dos principais árbitros de futebol de Santa Catarina. Tendo arbitrado todos os grandes clássicos do futebol profissional catarinense; bem como finais de campeonatos emocionantes e muita importância para o esporte. Foi eleito o Melhor Árbitro do Campeonato Catarinense do ano de 2005. Como árbitro pode conhecer e atuar em inúmeros estádios, tanto em jogos profissionais e de amadores, angariando uma legião de amigos que só o esporte, e em especial o futebol, pode consolidar. Os escudos de sete Ligas Municipais (São José, Chapecó, Curitibanos, Campos Novos, Balneário Camboriú, Itajaí e Blumenau) guarda com muito carinho entre seus suveniers acumulados ao longo de sua carreira. Também os escudos da FCF e CBF são suas relíquias. Apesar de ter começado na arbitragem nos campeonatos amadores, Jefferson foi aproveitando as oportunidades recebidas e alcançou o ponto máximo no Brasil como árbitro, arbitrando jogos do Campeonato Brasileiro de todas as Séries, Copa do Brasil e Regionais. Conduziu uma finalíssima de Campeonato Brasileiro em 2011, entre Sampaio Correa x CRAC, válida pela Série D. Escreveu um livro intitulado “DE ONDE VEIO ESTA GENTE”, um levantamento histórico com os árbitros que pertenciam ao quadro da CBF no ano de 2005, fazendo uma árvore genealógica ao questionar a estes árbitros a quem eles atribuíam estarem na arbitragem. Um livro que teve cinco mil exemplares distribuídos gratuitamente aos amantes do futebol. Um fato que lhe marcou muito foi a escala para o jogo Fluminense x Nacional, válido pela Copa do Brasil, que seria disputado no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ. Na verdade, nem era para estar escalado, pois estava lesionado no tornozelo, fruto de uma torção no jogo anterior entre Figueirense x Brusque. Mas, assim que saiu a escala, sua primeira providência foi a de ligar para os seus mentores: Cantucho João Setúbal e José Carlos Bezerra. Lhe agradecendo tudo que tinham feito pela sua formação de árbitro de futebol e que estar arbitrando um jogo no Maracanã, um dos principais Estádios do mundo, era a realização de um sonho e um reconhecimento ao trabalho feito desde as categorias de base com o apoio deles. Ao final do jogo, já com as luzes do Estádio sendo apagadas, Jefferson se deslocou até o centro do gramado, bem no ponto onde a bola é colocada para o tiro inicial, ligou para a sua mãe e também lhe agradeceu por toda possibilidade que ela e seu pai (na época já falecido) lhe deram para ser alguém na vida! “-Mãe! Sabe onde eu estou? No Everest da arbitragem brasileira! Vim ao Rio de Janeiro, para arbitrar um jogo no Maracanã, mãe! Muito obrigado por tudo que você e o pai fizeram por mim nesta vida!”
Desde a infância tive a influência de meu pai na política. Ele era um típico “cabo eleitoral de carteirinha” que era procurado por vários políticos para ter o seu trabalho em campanhas eleitoriais. Épocas muito diferentes das atuais na forma de se evidenciar um determinado candidato.
Eu o ajudava em sua equipe em razão do fato de saber lidar facilmente com o manejo de tintas e pinturas, eram placas e faixas que eu pintava à mão; bem como muros e fachadas de casas. A noite, ajudava também subindo em postes de iluminação para retirar as plaquetas dos adversários e colocar (as que pintei à mão) do candidato que contrara o meu pai.
Assim como meu pai também resolvi sair dos bastidores logísticos da política e busquei me tornar um político sendo eleito pela comunidade. Já tentei como Vereador no ano de 2012, ficando como suplente.
Para Deputado Estadual coloquei meu nome a disposição por duas vezes: em 2014 e 2022.
Por incrível que pareça, em 2014 com quase 800 votos fiquei de suplente. Já em 2022 com seis vezes mais de votos, alcançando 4444 eleitores que confiaram na minha pessoa, sequer fiquei como suplente. Em razão da mudança da legislação e de que o Partido (PATRIOTA) no qual estava inscrito não alcançou o coeficiente eleitoral para eleger um Deputado.
Eu ainda mantenho o desejo de ser eleito pelo voto para representar a sociedade no Poder Legislativo ou para administrar a estrutura de um Poder Executivo.
Com boa probabilidade estarei novamente colocando meu nome à disposição nas próximas eleições. Disto não tenho como deixar de me fazer presente.